terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Retrospectiva de 2008

Olá colegas,

Primeira e adiantadamente, gostaria neste meu primeiro post de saudar a caríssima condessa, QUE TANTO AMO, pela admirável ideia de criar, em nome do Alto Comissariado de Eventos, este local de pertinácia e debate de temas da actualidade com inteligência e cortesia a que infelizmente não estamos habituados.
Pertinentemente, e pelo teor didáctico que este blog pretende aflorar, cabe-me adaptar e analisar economicamente o ano que terminamos, no intuito de tentar compreender e agudizar a alteração de comportamentos socioeconómicos e obviamente com uma especial atenção e adaptação ao mundinho ONA.

Não vos serão estranhas expressões como “recessão económica”, “ globalização da crise”, “desemprego”, “inflação”, “ perda de poder de compra”, “ fraude e falência bancária”, entre outros, e por muito que sejam ou estejam a leste deste tema, com certeza, que pelo menos já ouviram falar dos mesmos.
Os efeitos são perfeitamente perceptíveis, se não vejamos as tardes que se passam no Atelier SEM CONSUMIR, ou então com um mero cafezito pago com cêntimos contados (ainda fora da porta de entrada), entradas em grupo com roupas de colecções anteriores, que dão como resposta à pergunta “ O que vai ser?”, resposta, “pouca coisa”. Ou então, no plano das concorrências, a disputa por clientes entre o Lusitano e o Atelier balançando num jogo de cintura numa escolha clássica e interpolada do primeiro ou então a escolha de um piano regado de liberalismo homossexual. Chegamos ao ponto da Channel ter anunciado, na comunicação social, perdas liquidas e o despedimento de 200 funcionários, ESTAMOS EM CRISE.
A importância pecuniária, cedida pelos papás, ou diminuiu ou então perdeu valor, MALDITA inflação, fazendo com que as idas à Pull and Bear e Bershka, sejam cada vez mais frequentes, vestindo e plasmando de igual, cada vez mais as noites do BOYS e assessores. As idas ao McDonalds dos Aliados, já não são só divertimento, mas sim condição necessário-suficiente, porque a crise é peremptória e “quase”, para todos.

As medidas são necessárias e não passam única e exclusivamente por nacionalizações de bancos, baixas de impostos, Euribor mais baixo no próximo ano, etc. São necessárias medidas de fundo e eis a solução: o CARTÃO DO BOYS, que elimina o consumo á sexta-feira, conglutinada com os shots à pala do PRIDE, que faz com que se mantenham aparências e fomentem bebedeiras que servem como desculpa a actos em consciência, sim, em consciência, e assistindo, quiçá, ao show de transformismo…como diria o nosso sempre citável César, “aos pobres: o pão e o circo”.

A solução passa também obviamente pela aposta na instrução da nossa população, fazendo fluir como elixir, conhecimentos como factor de excelência, indo um pouco mais além do que caixas de super mercado ou empregados de loja de roupa, cafés ou pastelarias, de grande valor obviamente, mas não chegam.
É necessário alargar um pouco mais o teor das conversas para alem de Britney Spears ou dos engates no shopping e das copulações (fodas) nas toilette, em locais inóspitos e garantidamente com altos níveis de vibrião.
As conversas de engate em chats teriam muito mais nível se fossem dactilografadas num Magalhães ou então orvalhadas com conhecimentos das Novas Oportunidades, que vejam só: concluem 3 anos de secundário em meia dúzia de módulos. Medida justa? Não sei, mas claramente uma medida socialista, estatística e politicamente necessária.
Passaríamos a ver, se assim fosse, perfis do GAYDAR muito mais aprofundados do que os que encontramos hoje com frases do tipo “ procuro homem macho passivo e sem pelos” com fotos feitas ou então sem cara, substituindo-as por frases do tipo “ granjeio ser antropomórfico desprovido de pelagem”. O objectivo seria o mesmo caros colegas, mas o nível diferente.

Animem-se a crise ESTÁ AI, mas a aparência é que conta, como diria um ilustre pensador, “ À mulher de César não basta ser séria, é necessário parece-lo”, mas mesmo assim continuem, com poucos cêntimos no bolso, a contar os tostões guardados à séculos em plataformas de aparência de iluminadas mascaras de Veneza, mas continuem, POBRES MAS AMIGOS.




Na expectativa de prezadas observações, e até duma subida do PIB,
Rui Magalhães.

10 comentários:

  1. Bem, devo dizer que este ultimo post deixou-me um pouco pensativo. Claro está que não estou a falar de alguns erros ortográficos aí pelo meio, mas sim no essencial da mensagem.
    Concordo plenamente com o Rui (o qual só conheço de passagem. Se não me engano é, ou foi "amigo colorido" no meu tão presado amigo Artur).
    Estamos em crise. É mais do que habitual chegarmos ao Atelier e vermos algumas pessoas que passam lá os dias com um simples café ou com pouco mais que isso. Para não falar das pessoas que se dizem muito bem de vida, mas que, quando toca a gastar dinheiro, simplemente dizem que não o têm, ou como na maioria das vezes, pedem quantias razoáveis emprestadas e depois sofrem de amnésia.
    Em relação à nossa dicotomia entre Atelier e Lusitano (sim, nós, também me incluo no pacote!), cada vez mais sinto as pessoas a preferirem o Lusitano ao Atelier. Sinceramente não sei qual será a razão. Já se sabe que a nossa querida Britney é um pouco exagerada e que se torna chata, mas será mesmo assim preferivel aquela asquerosa da empregado do Lusitano à nossa Britney? ...

    Bem, quero concluir este comentário voltando ao tema inicial, a crise. Gostei particularmente da parte de afectar "quase" todos nós. Estaremos alguns com tão bons alicerces para a não sertirmos? Ou por um acaso querias dirigir-te a alguém em especial?...

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  2. Gostei muito do que li aqui sinceramente!
    E é verdade estamos em crise, fiquei fascinado como descreveste aquilo que te rodeia de uma forma simples e directa!
    Atentamente

    Todaspresas

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  3. Primeiramente não poderei de deixar de agradecer ao meu grande e melhor amigo Rui Magalhães, nobre Condessa, os elogios tecidos a minha pessoa, correspondidos em plenitude. E, antes de passar ao tema em si, agradecer á todaspresas.blogspot.com o apoio dado na divulgação deste blogue informativo.
    Considero este primeiro post, uma crónica, brilhante. Uma analise económico-social de 2008 adequado à população em foco, centrando os principais pontos que afectam e apascentam a simpatia GLS. Menos não seria de esperar dum orador estupendo, académica e tarimbamente capaz, que já deu provas, por tantas vezes, nas “very foundations” do Direito Conimbricense.
    A conjuntura económica de 2008, é profundamente caracterizada pela explosão, inevitável, de bolhas financeiras que há muito já azoavam o sono das poucas mentes capazes de enxergar o caos bolsista em que a economia mundial, pachorrenta e arriscadamente, se afundava. Um qualquer shake de euforias, falta de ética e desesperos resultou num azedo néctar de falências. Pelos vistos já nem só o álcool tem etanol, e a ressaca há muito que saiu das portas do Moinho e do Finalmente, entrando directamente em Wall Street.
    Meus caros, a humanidade viveu 72 meses de produção de riqueza como nunca antes registado, e agora verifica a maior crise financeira desde o Crash de 1929. Este grande sismo, que começou numa escala de 6,7 (escala de Ritcher), rapidamente atingiu o 10,3 e se não fossem as intervenções estatais, atingiria, quiçá um 12,1, arrasando de vez com a economia mundial e celebrando a verdadeira 3ª guerra mundial.
    As crianças já podem viver o seu próprio western movie, assistindo na rua a cartazes de “Procura-se”, a pergunta será: “Quem?”.. Quanta arraia-miúda aponta já o dedo á foto, de um caseiro, Richard Fuld, protagonista do drama premiado na academia, “Lehman Brothers”, que entre outros recebeu o Óscar “Maior falência da história”. Mas não, isso é, como diria a Dra. Teresa Costa, o plano dos acontecimentos, e na história importam apenas as conjunturas, logo, sentimo-nos tentados a apostar, em Roleta Americana, na Especulação. E especula-se muito, em todos os ramos, bolsa, crédito, imóveis. Dá-se dinheiro a quem não pode pagar. Nem as casas servem para viver, são agora uma mera garantia bancária. Perguntem-se, será o futuro dos bancos passarem a uma qualquer filial da remax?
    Em fim de época natalícia só posso dizer… os reis já não seguem estrelas, mas sim, superávits chineses. O Ramadão é geral e fora de época, e o fogo-de-artifício deste ano vai ser o maior de sempre, contemplando a memória de Bolhas Pirotécnicas.

    Uma vez mais, um abraço sincero e deleitado ao meu grande amigo, orador, e sócio Rui Magalhães, para sempre Lindas e Maravilhosas.

    Fieis cumprimentos, Ricardo Santos.

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  4. aiiiii que giro :D muito bem escrito, sim senhor :D

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  5. boa noite, daqui fala o herdeiro ao treono de portugal :p

    finalmente criado o blog, não um blog qqr é O blog...
    poderia prolongar este coment, falando do meu ilustre alto comissário, mas estes sabem os meus sentimentos por eles...xD

    dspeço-me aqui com os meus mais saudosos cmprimentos, proprietárias de versalles, que as recebo com mui nobre orgulho em meu património.

    eheheh

    kiss kiss

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  6. Ah opá what a fuckking LOOOL

    Sr. Rui revelou se um dicionario ambulante, mt bem, digamos que tera um bom futuro na redacção de documentos legais pois palavreado caro, dito desnecessario nao lhe falta . . .

    Mas pronto, eu entendo, querem dar ar de blog "chiquérrimo", nao podem ser textos baseados em meras palavras simplórias que cabem na imaginação do mais débil iletrado!

    Quanto à crise, meus amigos, essa aí só afecta por quem ela se deixa apanhar! Não tem dinheiro, bom remédio proponho, arranjem um emprego! "nao, nao dá, eu estudo" . Tadinhos destes, comprem "Organização para totós" e conseguirão safar-se da embrulhada -______-

    Relativamente ao texto, ok ok, uma escrita pesada mas que agarra o leitor! Um pouco mais de simplicidade na redacção e quem sabe naoe estaria na ComeOUT de Janeiro xDD



    Peace and love pra voçes todos, boas entradas e portem se todos com juizo (ou nao, que é o mais certto lol)

    =)

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  7. Acho maravilhoso .
    Apesar de já ter lido este texto entre umas trocas "amargas" de palavras e umas piadas parvas durante uma viagem de comboio com o autor do texto, adorei voltar a ler !
    Muito bem escrito sem duvida alguma e com um grande sentido ironico (para variar)

    os meus parabens!

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  8. Muito Boa Tarde!

    Laurindinha, muito obrigado pelo comentário e pelo averbamento que deixou no nosso blog. A argúi que nos deixou não é mensurável, pelo que a nós não foi perceptível qualquer tropeção neste letra, mesmo assim agradecemos em primeira mão a sua exegese apesar de em certos pontos haja tropeções, que não são meros apontamentos semânticos mas obviamente que os compreendemos.

    Claro que a crise não é para todos. Tratamos aqui, como a sociedade o faz consecutivamente,de maiorias qualificadas e não absolutas. Não nos referimos a pessoas no singular (não que não haja vontade de o fazer), mas não cabe a este blog cognomina-los.

    Cumprimentos []* Rui Magalhães

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